quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cristianismo 24

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= CRISTIANISMO =

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68

Quanto ao desenvolvimento de novas versões linguísticas, lançamos um apelo. Desejamos propor este serviço em chinês (mandarim), hindi e bengali e procuramos pessoas católicas, leigas ou religiosas, que desejem participar nestas (ou noutras) versões de EVANGELIZO. Neste momento, como sabem, existem dez versões: alemão, árabe, arménio, castelhano, francês, inglês, italiano, neerlandês, polaco e português. Os membros da equipa de tradução vivem em várias partes do mundo e são leigos ou religiosos de diversas comunidades: cistercienses, beneditinos, jesuítas, redentoristas, carmelitas descalças, irmãos e irmãs da fraternidade monástica de Jerusalém.


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Um por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.

Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,

A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano

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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

1ª Carta a Timóteo 3,1-13.

Caríssimo: É digna de fé esta palavra: se alguém aspira ao episcopado, deseja um excelente ofício.
Mas é necessário que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, ponderado, de bons costumes, hospitaleiro, capaz de ensinar;
que não seja dado ao vinho, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
que governe bem a própria casa, mantendo os filhos submissos, com toda a dignidade
.
Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará ele da igreja de Deus?
Que não seja neófito para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação do diabo.
Mas é necessário também que ele goze de boa reputação entre os de fora, para não cair no descrédito e nas ciladas do diabo.
Do mesmo modo, os diáconos sejam pessoas dignas, sem duplicidade, não inclinados ao excesso de vinho, nem ávidos de lucros desonestos.
Guardem o mistério da fé numa consciência pura.
Sejam também eles, primeiro, postos à prova e só depois, se forem irrepreensíveis, exerçam o diaconado.
Do mesmo modo, as mulheres sejam dignas, não maldizentes, sóbrias, fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, capazes de dirigir bem os filhos e a própria casa.
Pois aqueles que cumprirem bem o diaconado adquirem para si uma posição honrosa e autoridade em questões de fé, em Cristo Jesus.


Livro de Salmos 101(100),1-2ab.2cd-3ab.5.6.

Quero cantar o amor e a justiça
para Ti, Senhor, hei-de cantar.
Quero seguir pelos caminhos da honestidade:
quando virás ao meu encontro?

Procederei honestamente
com os da minha casa.
Não porei diante dos meus olhos
acções iníquas.

Hei-de reduzir ao silêncio
o que, às ocultas, calunia o seu semelhante.
Não hei-de tolerar
o arrogante e orgulhoso de coração.

Os meus olhos procurarão gente fiel do meu país,
para viver junto de mim.
Só aquele que segue pelo caminho honrado
poderá estar ao meu serviço.


Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus Cristo para uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe que era viúva e a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade.
Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores
Aproximando-se, tocou no caixão e os que o transportavam, pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!»
O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus Cristo entregou-o à sua mãe.
O temor apoderou-se de todos e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»
E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.



São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo na África do Norte O perdão dos pecados; CCL 91A, 693

«Eu te ordeno: Levanta-te!»

«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida recta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de seja precedida pela transformação que provém da abundância da graça. […]

Na vida actual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação e, em seguida, aquando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Em primeiro lugar, a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo que a glorificação permanece neles imutável e eterna.

Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorrecta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.



Livro de Números 21,4b-9.

Naqueles dias, o povo de Israel partiu do monte Hor pelo caminho do Mar dos Juncos para contornar a terra de Edom, mas cansou-se na caminhada.
O povo falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes sair do Egipto? Foi para morrer no deserto, onde não há pão nem água, estando enjoados com este pão levíssimo?»
Mas o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes que mordiam o povo e por isso morreu muita gente de Israel.
O povo foi ter com Moisés e disse-lhe: «Pecámos ao protestarmos contra o Senhor e contra ti. Intercede junto do Senhor para que afaste de nós as serpentes.» E Moisés intercedeu pelo povo.
O Senhor disse a Moisés: «Faz para ti uma serpente abrasadora e coloca-a num poste. Sucederá que todo aquele que tiver sido mordido, se olhar para ela, ficará vivo.»
Moisés fez, pois uma serpente de bronze e fixou-a sobre um poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze e vivia.


Livro de Salmos 78(77),1-2.34-35.36-37.38.

Escuta, meu povo, os meus ensinamentos;
presta atenção às minhas palavras.
Vou abrir a minha boca em parábolas
e revelar os enigmas de outros tempos.

Quando os castigava, eles procuravam-no,
convertiam-se e voltavam-se para Deus.
Recordavam-se então que Deus era o seu protector,
que o Altíssimo era o seu libertador.

Mas logo O enganavam com a boca e lhe mentiam com a língua.
Os seus corações não eram leais com Ele,
nem fiéis à sua aliança.
Mas Deus, que é misericordioso, perdoava-lhes os pecados
e não os destruía.
Muitas vezes conteve a sua cólera
e não executava toda a sua ira.



Evangelho segundo S. João 3,13-17.

Naquele tempo, disse Jesus Cristo a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.


Homília grega do século IV
Sobre
a santa Páscoa (inspirada numa homília perdida de Hipólito)



«Ninguém subiu ao Céu a não ser Aquele que desceu do Céu»

Para mim, a árvore da cruz é a da salvação eterna. Alimenta-me e faço dela o meu banquete. Agarro-me através das suas raízes e, através dos seus ramos, expando-me; o seu orvalho purifica-me e o seu sopro, como um vento delicioso, torna-me fecundo. Ergui a minha tenda à sua sombra e, fugindo aos grandes calores, aí encontro um refúgio de frescura. É através das suas flores que floresço e os seus frutos são as minhas delícias; esses frutos que me estavam reservados desde as origens e com os quais me consolo sem limite. [...] Quando tremo face a Deus, esta árvore protege-me; quando vacilo, ela é o meu apoio; é o preço dos meus combates e o troféu das minhas vitórias. É para mim, o caminho estreito, o sendeiro escarpado, a escada de Jacob percorrida pelos anjos, no cimo da qual o Senhor está verdadeiramente apoiado (cf. Mt 7,14; Gn 28,12).

Esta árvore de dimensões celestes eleva-se da Terra até aos céus, como planta imortal, fixada a meio caminho entre o céu e a Terra. Sustentáculo de todas as coisas, apoio do universo, suporte do mundo habitado, abraça o cosmos e reúne os vários elementos da natureza humana. Ela própria é edificada com as cavilhas invisíveis do Espírito para não vacilar ao ajustar-se ao divino. Tocando no seu topo o alto dos céus, firmando a terra com os seus pés e envolvendo por todos os lados, com os seus imensos braços, os espaços inumeráveis da atmosfera, ela é em si mesma completa em tudo e em todo o lado. […]

Pouco faltaria para que o universo fosse aniquilado, dissolvido pelo terror perante a Paixão, se o grande Jesus Cristo não lhe tivesse infundido o Espírito divino, dizendo: «Pai, nas Tuas mãos entrego o meu Espírito» (Lc 23,46). [...] Tudo estava vacilante mas, quando o Espírito divino Se elevou, o universo foi de certa forma reanimado, vivificado e reencontrou uma estabilidade firme. Deus preenchia tudo em todo o lado e a crucifixão estendia-se através de todas as coisas.



Carta aos Hebreus 5,7-9.

Nos dias da sua vida terrena, Jesus Cristo apresentou orações e súplicas Àquele que o podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna.


Livro de Salmos 31(30),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20.

Em ti, Senhor, me refugio; que eu nunca seja confundido.
Salva-me pela tua justiça.
Inclina para mim os teus ouvidos;
apressa-te a libertar-me.

Sê para mim uma rocha de refúgio,
uma fortaleza que me salve.
Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza;
por amor do teu nome, guia-me e conduz-me.

Livra-me da cilada que me armaram
porque Tu és o meu refúgio.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
Senhor, Deus fiel, salva-me.

Mas eu confio em ti, Senhor;
e digo: "Tu és o meu Deus.
O meu destino está nas tuas mãos;
livra-me dos meus inimigos e perseguidores.

Como é grande, Senhor, a bondade
que reservas para os que te são fiéis!
Tu a concedes, à vista de todos,
àqueles que em ti confiam.



Evangelho segundo S. João 19,25-27.

Naquele tempo, junto à cruz de Jesus Cristo estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Então Jesus Cristo, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava (S. João Evangelista), disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.


Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Poesia «
Porque te amo, Maria»

«Mulher, eis o teu filho!»

Num dia em que os pecadores escutam a doutrina
D'Aquele que os queria receber no céu
Encontro-te com eles, Maria, na colina;
Alguém disse a Jesus que tu querias vê-Lo.
Então o teu divino Filho, em frente de toda a multidão,
Do Seu amor por nós mostra a imensidão;
Ele diz: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» e
«Quem é meu irmão, minha irmã e minha mãe,
Senão aquele que faz a Minha vontade?» (cf Mt 12,48-50).

Ó Virgem Imaculada, das mães a mais terna,
Ao escutar Jesus, não te entristeces,
Mas alegras-te por Ele nos fazer entender
que a nossa alma se torna aqui na terra a Sua família.
Sim, alegras-te por Ele nos dar a Sua vida,
Os tesouros infinitos da Sua divindade!
Como poderia não te amar, ó minha mãe querida,
Vendo tanto amor e tanta humildade. [...]

Tu amas-nos verdadeiramente como Jesus nos ama
E, por nós, consentes em afastar-te d'Ele.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo;
Quiseste prová-lo permanecendo como nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
Sabia dos segredos do teu coração maternal.
Refúgio dos pecadores, foi a ti que Ele nos entregou
Quando deixou a Sua cruz para nos esperar no céu. [...]

A casa de São João tornou-se o teu único abrigo;
O filho de Zebedeu vai substituir Jesus.
É o ultimo detalhe que nos dá o Evangelho,
Da Rainha dos Céus não me fala mais.
Mas o seu profundo silêncio, ó minha Mãe querida,
Não mostra que o próprio Verbo eterno
Quer ser Ele a cantar os segredos da tua vida
Para encantar os filhos, todos os eleitos do céu?

Em breve irei ouvir essa suave harmonia;
Em breve, no céu tão belo, te verei.
Tu, que me vieste sorrir na manhã da minha vida,
Vem sorrir-me uma vez mais [...] Mãe, eis chegada a noite!
Já não temo o esplendor da tua suprema glória;
Contigo sofri e quero agora
Cantar no teu regaço, Virgem, porque te amo
E dizer, para todo o sempre, que sou tua filha!



1ª Carta a Timóteo 6,2c-12.

Caríssimo. Eis o que deves ensinar e recomendar:
Se alguém ensinar outra doutrina e não aderir às sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e ao ensinamento conforme à piedade,
é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, um espírito doentio dado a querelas e contendas de palavras. Daí nascem invejas, rixas, injúrias, suspeitas maldosas,
altercações entre homens de espírito corrompido e desprovidos de verdade, que julgam ser a piedade uma fonte de lucro.
A piedade é, realmente, uma grande fonte de lucro para quem se contenta com o que tem.
Pois nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele.
Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isso.
Mas os que querem enriquecer, caem na tentação, na armadilha e em múltiplos desejos insensatos e nocivos que precipitam os homens na ruína e na perdição.
Porque a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por ele, muitos se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições.
Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas. Procura antes a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a mansidão.
Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna para a qual foste chamado e da qual fizeste uma bela profissão na presença de muitas testemunhas.


Livro de Salmos 49(48),6-7.8-10.17-18.19-20.

Porque hei-de temer os dias maus
quando me cercar a maldade dos meus inimigos?
Eles confiam na sua opulência
e vangloriam-se nas suas riquezas.

Infelizmente o homem não consegue escapar
nem pagar a Deus o seu resgate.
O resgate da sua vida é muito caro
e nunca se pagaria o suficiente,

nunca chegaria para poder viver para sempre,
sem chegar a ver a sepultura.
Não te preocupes, se alguém enriquece
e se aumenta a fortuna da sua casa.

Quando morrer, nada levará consigo,
a sua fortuna não há-de acompanhá-lo.
Ainda que em vida o tenham lisonjeado:
"Serás famoso porque és um homem rico"

há-de juntar-se na morte aos antepassados,
que jamais verão a luz (/dia celeste) (porque se negou a Deus).



Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.

Naqueles dias, Jesus Cristo ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze
e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios;
Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.


Papa Bento XVI
Audiência geral de 14/02/07 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) (rev.)

Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres

Também no âmbito da Igreja primitiva a presença feminina não é de modo algum secundária. [...] Devemos a São Paulo uma mais ampla documentação sobre a dignidade e sobre o papel eclesial da mulher. Ele parte do princípio fundamental segundo o qual, para os baptizados, não só «não há judeu nem grego, não há escravo nem livre», mas também «não há homem nem mulher». O motivo é que «todos somos um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28), ou seja, estamos todos irmanados pela mesma dignidade de fundo, embora cada um tenha funções específicas (cf 1 Cor 12,27-30). O Apóstolo admite como algo normal que na comunidade cristã a mulher possa «profetizar» (1 Cor 11,5), isto é, pronunciar-se abertamente sob o influxo do Espírito, contanto que isto seja para a edificação da comunidade e feito de modo digno. […]

Já encontrámos a figura de Prisca ou Priscila, esposa de Áquila, que em dois casos é surpreendentemente mencionada antes do marido (cf Act 18,18; Rom 16,3); de qualquer maneira, ambos são explicitamente qualificados por Paulo como seus «colaboradores» (Rom 16,3). [...] É necessário reconhecer também que a breve Carta a Filémon é na realidade endereçada por Paulo também a uma mulher chamada «Ápia» (cf Film 1,2). [...] Na comunidade de Colossos, ela devia ocupar um lugar de relevo; de qualquer forma, é a única mulher mencionada por Paulo entre os destinatários de uma carta sua. Noutro lugar, o Apóstolo menciona uma certa «Febe», qualificada como diákonos da Igreja de Cêncreas (cf Rom 16,1-2). [...] Embora o título não tenha, naquele tempo, um específico valor ministerial de tipo hierárquico, ele expressa um autêntico exercício de responsabilidade desta mulher em favor daquela comunidade cristã. [...] No mesmo contexto epistolar, o Apóstolo recorda com traços de delicadeza outros nomes de mulheres: uma certa Maria, depois Trifena, Trifosa e a «querida» Pérside, além de Júlia (Rom 16, 6.12a.12b.15). [...] Depois, na Igreja de Filipos, deviam distinguir-se duas mulheres chamadas «Evódia e Síntique» (Fil 4,2): a exortação que Paulo faz à concórdia recíproca deixa entender que as duas mulheres tinham uma função importante no interior daquela comunidade. Em síntese, a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não fosse o generoso contributo de muitas mulheres.



1ª Carta a Timóteo 6,13-16.

Caríssimo: Na presença de Deus que dá a vida a todas as coisas e de Jesus Cristo, que deu testemunho perante Pôncio Pilatos numa bela profissão de fé,
recomendo-te que guardes o mandato, sem mancha nem culpa, até à manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta manifestação será feita nos tempos estabelecidos, pelo bem-aventurado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
o único que possui a imortalidade, que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele, honra e poder eterno! Ámen!


Livro de Salmos 100(99),2.3.4.5.

Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi ao SENHOR com alegria,
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!
Sabei que o SENHOR é Deus;
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-lhe,
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.

Entrai pelas suas portas em acção de graças;
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;
glorificai-O e bendizei o seu nome.
O SENHOR é bom!
O seu amor é eterno!
É eterna a sua fidelidade!



Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.

Naquele tempo, como estivesse reunida uma grande multidão e de todas as cidades viessem ter com Ele (Jesus Cristo), disse esta parábola:
«Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na.
Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade.
Outra caiu no meio de espinhos e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na.
Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»
Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola.
Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.»
«O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração para não se salvarem, acreditando.
Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação.
A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto.
E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»


Santo Amadeu de Lausanne (1108-1159), monge cisterciense, mais tarde bispo Homilias Marianas, n.º 6, SC 72

«Deu fruto centuplicado»

Lançado à terra, morreu e deu muito fruto (Jo 12, 24). Deixou-Se lançar como a semente para recolher, em colheita, o género humano. Feliz o ventre de Maria, onde uma tal semente germinou! Feliz aquela a quem foi dito: «O teu ventre é monte de trigo, todo cercado de lírios» (Ct 7, 3). Com efeito, não será monte de trigo esse ventre da Virgem que se dilatou pela acção d'Aquele que nele foi lançado e no qual cresceu toda a colheita dos resgatados? Sim, mortos para o pecado desde a fonte baptismal pelo banho da regeneração, renascemos em Jesus Cristo a fim de vivermos n'Aquele que por nós morreu. Por isso diz o Apóstolo Paulo: «Todos os que fostes baptizados em Jesus Cristo, revestistes-vos de Jesus Cristo» (Gl 3, 27). De um só grão nascido da Virgem Maria provém assim uma colheita inumerável.

Por isso se chama monte de trigo, não tanto por causa do número de resgatados, mas pela força da semente e da eficácia do semeador mais do que pela multiplicidade dos recolhidos. [...] Ele é teu filho, Maria! Foi Ele Quem ao terceiro dia por ti ressuscitou dos mortos e na tua carne subiu acima dos céus para reconciliar todas as coisas. Por isso, ó bem-aventurada!, és a detentora de toda a alegria, pois recebeste em partilha o fruto da tua vontade e a coroa da tua cabeça. [...] Alegra-te e exulta, pois Aquele que é a tua glória ressuscitou. Tu que te alegraste com a Sua concepção e te afligiste na Sua Paixão, rejubila agora com a Sua Ressurreição e ninguém poderá tirar-te a tua alegria porque Jesus Cristo ressuscitado já não morrerá mais, a morte não tem poder algum sobre Ele (Rm 6, 9).



Livro de Isaías 55,6-9.

Buscai o Senhor, enquanto se pode encontrar; invocai-o, enquanto está perto.
Deixe o ímpio os seus caminhos e o criminoso os seus projectos. Volte-se para o SENHOR, que terá piedade dele, para o nosso Deus, que é generoso em perdoar.
Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos, oráculo do SENHOR.
Tanto quanto os céus estão acima da Terra, assim os meus caminhos são mais altos que os vossos e os meus planos, mais altos que os vossos planos.


Livro de Salmos 145(144),2-3.8-9.17-18.

quero Bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.
O SENHOR é grande e digno de todo o louvor;
a sua grandeza é insondável.

O Senhor é clemente e compassivo,
é paciente e cheio de bondade.
o Senhor é bom para com todos
a sua misericórdia se estende a todas as suas obras.

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e misericordioso em todas as suas obras.
O Senhor está perto de todos os que O invocam,
dos que O invocam sinceramente.



Carta aos Filipenses 1,20c-24.27a.

Irmãos: Jesus Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte.
É que, para mim, viver é Jesus Cristo e morrer, um lucro.
Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei.
Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Jesus Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor;
mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós.
Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Jesus Cristo para que – quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente – ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho.



Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16a.

Naquele tempo, disse Jesus Crito aos seus discípulos a seguinte parábola: «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.

Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça que estavam sem trabalho e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva então o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’
Assim os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho, n°19

«Ide também para a minha vinha»

O Senhor não pára, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a Sua vinha [...]: através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas e, finalmente, através dos apóstolos, Ele procurava, por assim dizer, que a Sua vinha fosse cultivada por intermédio dos Seus trabalhadores. Todos aqueles que, a uma fé firme, acrescentaram boas obras, foram os trabalhadores dessa vinha [...].

Os trabalhadores contratados desde o nascer do dia, da hora terceira, da sexta e da nona designam portanto o antigo povo hebreu que, aplicando-se [...], desde o começo do mundo, a prestar culto a Deus com fé firme, não parou, por assim dizer, de se empenhar na cultura da vinha. Mas à décima-primeira hora os pagãos foram chamados, tendo-lhes sido dirigidas estas palavras: «Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?» De facto, ao longo de todo aquele lapso de tempo por que o mundo passou, os pagãos tinham negligenciado o trabalho que leva à vida eterna e ali estavam, daquela maneira, o dia inteiro sem nada fazer. Mas reparai bem, irmãos, o que respondem à pergunta que lhes é feita: «É que ninguém nos contratou.» De facto, patriarca algum ou profeta se acercara deles. E que quererão estas palavras dizer: «Ninguém nos contratou para trabalhar» a não ser: «Ninguém nos pregou os caminhos da vida»?

Mas nós, que invocaremos então em desculpa própria, se nos abstivermos de realizar boas obras? Pensai bem: recebemos a fé ao sair do seio de nossa mãe, escutámos as palavras de vida desde o berço e fomos alimentados ao peito da Santa Igreja, dela bebendo, ao mesmo tempo que o leite materno, o néctar da doutrina celeste.



Livro de Esdras 1,1-6.

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor pronunciada por Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, o qual mandou publicar em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, o seguinte decreto:
«Assim fala Ciro, rei da Pérsia: ‘O Senhor, Deus do céu, deu-me todos os reinos da Terra e encarregou-me de lhe construir um templo em Jerusalém, cidade de Judá.
Quem de vós pertence ao seu povo? Que o seu Deus esteja com ele. Suba a Jerusalém que fica na terra de Judá, e construa o templo do Senhor, Deus de Israel, o Deus que reside em Jerusalém.
Todos os sobreviventes, onde quer que habitem, sejam providos pelos habitantes das localidades onde se encontram, de prata, ouro, cereais, gado e ofertas voluntárias para o templo do Deus que reside em Jerusalém.’»
Assim os chefes das famílias de Judá e de Benjamim, os sacerdotes e levitas e todos aqueles a quem Deus movera os corações, prepararam-se para ir reedificar o templo do Senhor que está em Jerusalém.
Todos os que viviam nas redondezas ajudaram-nos, dando-lhes prata, ouro, bens diversos, gado, cereais e coisas preciosas, além de outras ofertas voluntárias.


Livro de Salmos 126(125),1-2ab.2cd-3.4-5.6.

Quando o SENHOR mudou o destino de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
A nossa boca encheu-se de sorrisos
e a nossa língua de canções.

Dizia-se então entre os pagãos:
«O SENHOR fez por eles grandes coisas!»
Sim, o SENHOR fez por nós grandes coisas;
por isso, exultamos de alegria.

Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Aqueles que semeiam com lágrimas,
vão recolher com alegria.

À ida vão a chorar,
carregando e lançando as sementes;
no regresso cantam de alegria,
transportando os feixes de espigas.



Evangelho segundo S. Lucas 8,16-18.

Naquele tempo, disse Jesus Cristo à multidão: «Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no candelabro para que vejam a luz, aqueles que entram.
Porque não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz.
Vede, pois como ouvis porque àquele que tiver (fé), ser-lhe-á dado (tudo o que necessitar); mas àquele que não tiver (fé), ser-lhe-á tirado (os bens) mesmo o que julga possuir (porque escolheu as trevas onde só há morte, destruição, anulação porque ausência de Deus).»


São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge e teólogo Pergunta 63 a Talássio; PG 90, 667ss.

«Uma lâmpada para os meus passos é a Tua palavra, uma luz no meu caminho» (Sl 118,105)

A lâmpada no lampadário é Nosso Senhor Jesus Cristo, a verdadeira luz do Pai «que ilumina todo o homem que vem a este mundo» (Jo 1,9). Dito de outra forma, é a Sabedoria e a Palavra do Pai; tendo aceitado a nossa carne, tornou-Se realmente e foi chamado a «luz» do mundo. É celebrado e exaltado na Igreja pela nossa fé e pela nossa piedade. Torna-Se assim visível para todas as nações e brilha para «todos os da casa», isto é, para o mundo inteiro, de acordo com as Suas palavras: «Não se acende uma candeia para a pôr debaixo de um vaso, mas no candelabro onde brilhe para todos os da casa» (Mt 5,15).

Como se vê, Jesus Cristo designa-Se a Si mesmo como lâmpada. Sendo Filho de Deus por natureza, tornou-Se carne no plano da salvação, uma luz escondida na carne como debaixo de um vaso. [...] Era nisto que David pensava quando dizia: «Uma lâmpada para os meus passos é a Tua palavra, uma luz no meu caminho» (Sl 118,105). Porque faz desaparecer as trevas da ignorância e do mal entre os homens, o meu Salvador e Filho de Deus é chamado lâmpada na Sagrada Escritura. Porque é o único a poder aniquilar as trevas da ignorância e a dissipar a escuridão do pecado, tornou-Se para todos caminho de salvação. Conduz para junto do Pai aqueles que, pelo conhecimento e pela virtude, avançam com Ele pelo caminho dos mandamentos como por um caminho de justiça.

O lampadário é a Santa Igreja porque o Verbo de Deus brilha por causa da sua pregação. É deste modo que os raios da sua verdade podem iluminar o mundo inteiro. [...] Mas com uma condição: não a esconder sob a letra da lei. Todo aquele que fica preso apenas à letra da Escritura vive segundo a carne: põe a lâmpada debaixo do vaso. Pelo contrário, colocada no lampadário, a Igreja ilumina todos os homens (e mulheres).
mailto:maria.c.figueiras.portugal@gmail.com

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